16 Discos Para Aproveitar o Verão

/ Por: Cleber Facchi 01/12/2017

Sol, praia, uma bebida gelado e boa música. Há cinco anos, publicamos um especial intitulado 10 Discos Para Aproveitar o Verão. Na seleção montada especialmente para celebrar a estação mais quente do ano, clássicos como Acabou Chorare (1972) dos Novos Baianos, #1 Record do Big Star, além de obras recentes como Psychic Chasms (2009) do Neon Indian e o álbum de estreia da banda carioca Do Amor.

Agora é hora de ampliar a lista, explorar de novas sonoridades e artistas na segunda parte do nosso especial. Para a seleção dos discos, uma visita a diferentes décadas e continentes, trazendo desde obras produzidas no começo dos anos 1960 até álbuns recentes, provando sempre de gêneros distintos — samba, pop, eletrônica, reggae, rock e Hip-Hop. Nos comentários, compartilhe o seu disco favorito para ouvir no verão.

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Baby Consuelo
Canceriana Telúrica (1981, Warner Music)

Em um universo de pequenos clichês que marcaram a música brasileira no início dos anos 1980, Canceriana Telúrica, terceiro álbum de inéditas de Baby Consuelo, não apenas se apropria de todos esses elementos, como ainda emana frescor e um fino toque de novidade. Com bom humor, brincando com diferentes ritmos – pop, samba, axé e rock –, a então ex-integrante dos Novos Baianos passeia pelo disco com um sorriso no rosto e uma voz que preenche cada fresta do trabalho. Estão lá algumas das composições mais conhecidas da hoje Baby do Brasil, caso de Telúrica, ainda hoje, uma das mais executadas e pedidas nos shows. Surgem ainda faixas como a provocante e romântica Um Auê Com Você, o samba rock de Paz e Amor, além das ambientações regionalistas de Salve, Salve e Viva o Malê de Malê, parceria com Pepeu Gomes. Bem-recebido pelo público, o trabalho de essência ensolarada ainda serviria de base para um dos maiores sucessos comerciais da carreira da carioca, o álbum Cósmica, lançado no ano seguinte.

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Best Coast
Crazy For You (2010, Mexican Summer)

Sol, praia e canções de amor. Depois de uma bem-sucedida sequência de EPs e canções avulsas produzidas no decorrer de 2009, Bethany Cosentino e o parceiro Bobb Bruno entraram em estúdio para as gravações do primeiro álbum de inéditas do Best Coast. Em uma explosão de sentimentos confessos e guitarras empoeiradas pela nostalgia dos anos 1960/1970, faixas como Boyfriend, Crazy For You, When the Sun Don’t Shine e Summer Mood convidam o ouvinte a se perder em um cenário que parece dançar pelo tempo, costurando décadas de referências e diferentes sonoridades em um mesmo ambiente criativo. Melodias pegajosas e ruídos que se espalham do princípio ao fim da obra, valorizando o uso das guitarras, como detalhado na faixa de encerramento do disco, When I’m with You. Mais do que um ato isolado, Crazy For You viria a orientar toda a discografia da banda, vide o sucessor The Only Place (2012), além, claro, de dialogar com outros registros da cena californiana, principalmente King of the Beach (2010), obra-prima do Wavves.

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Boogarins
Manual (2015, Other Music)

Como uma brisa leve em um dia de verão, Manual Ou Guia Livre De Dissolução Dos Sonhos, segundo álbum de inéditas do Boogarins, chega até o ouvinte em pequenas doses, vagaroso, detalhado em uma medida própria de tempo. Entre guitarras carregadas de efeito, vozes psicodélicas sussurram canções de amor, delírios e poemas nonsenses, como a passagem para um cenário desvendado em essência pelos integrantes da banda, os músicos Dinho Almeida, Benke Ferraz e os parceiros Raphael Vaz e Ynaiã Benthroldo. Partindo desse conceito, músicas como 6000 Dias (Ou Mantra dos 20 Anos), Mario de Andrade / Selvagem e Falsa Folha de Rosto convidam o ouvinte a se perder em uma nuvem de sons empoeirados, ora íntimos do rock brasileiro no final dos anos 1960, ora próximo do colorido psicodélico de grupos como Tame Impala e Deerhunter. O destaque acaba ficando por conta da curiosa interpretação do grupo para a já conhecida Benzin, parte do primeiro álbum de inéditas da conterrânea Carne Doce, além de Avalanche, um pop rock lisérgico que parece pensado para grudar na cabeça do ouvinte.

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D’Angelo
Voodoo (2000, Cheeba Sound / Virgin)

Com o lançamento de Brown Sugar, em 1995, D’Angelo conquistou uma posição de destaque nas principais paradas de sucesso dos Estados Unidos, influenciou uma geração de novos artistas e ainda estreitou a relação com nomes como Erykah Badu, Lauryn Hill, Maxwell e demais representantes do Neo-Soul. Todavia, o sucesso em torno do álbum acabou exaurindo o cantor, compositor e multi-instrumentista norte-americano, forçando o músico passar por um longo período de bloquei criativo. Foi só com o nascimento do primeiro filho, Michael, em 1998, que D’Angelo encontrou inspiração para um novo registro de inéditas, rompendo com o longo período de hiato ao apresentar o (hoje) clássico Voodoo em idos de 2000. Perfeita continuação do material apresentado em Brown Sugar, o trabalho marcado pela leveza dos detalhes encanta pelo cruzamento minucioso entre elementos do R&B, Rock Psicodélico dos anos 1970, Soul, Blues e Hip-Hop. Um estímulo para a formação de faixas como Devil’s Pie, Left & Right e Feel Like Makin’ Love.

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Equiknoxx
Bird Sound Power (2016, DDS)

O que passa na sua cabeça quando você pensa em Dancehall? Um cenário paradisíaco com pessoas em seus trajes de banho dançando na borda de uma piscina? Para além do som acalentado do gênero, Gavin Blair e o parceiro Jordan Chung fizeram do primeiro álbum do Equiknoxx, Bird Sound Power, uma coleção de ideias tortas, transportando a essência da música jamaicana para um novo território. Da abertura do disco, em Last of The Mohicans, passando por faixas como Timebird, A Rabbit Spoke To Me When I Woke Up, Clunk e I Really Want To Write On Her Purple Wall, cada composição espalhada pelo interior do registro parece brincar com a lenta desconstrução dos elementos. Batidas, sintetizadores, vozes, samples e demais fragmentos picotados e espalhados em uma estrutura não-linear, jogando com as possibilidades. Uma ruptura em relação a outros trabalhos do estilo, mas que em nenhum momento distancia o ouvinte de um som caloroso, pensado para fazer o ouvinte dançar.

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Eric B. & Rakim
Paid in Full (1987, 4th & B’way / Island)

Entre samples de Funkadelic, The Jackson 5, The Beastie Boys e James Brown, batidas secas abrem passagem para uma seleção de rimas memoráveis, base para toda uma geração de artistas como Wu-Tang Clan, Jay-Z, DJ Shadow e 50 Cent. Em Paid in Full, álbum de estreia da dupla Eric B. & Rakim, cada composição funciona como um exercício primoroso sobre o simples ato de compor, doses consideráveis de bom humor e um fino retrato da explosão do Hip-Hop no final dos anos 1980. Com produção assinada pelo nova-iorquino Marley Marl, o trabalho gravado em meio a pequenos improvisos e sessões rápidas que duraram apenas uma semana acabou fazendo do repertório curto, apenas dez composições, um verdadeiro catálogo de hits. Entre os clássicos que abastecem o disco, músicas como Eric B. Is President, I Ain’t No Joke, I Know You Got Soul, Move the Crowd e Paid in Full. Nos versos, um passeio pelo cotidiano, conflitos e questionamentos de cada colaborador, fazendo do álbum um dos marcos da Golden Era do Hip-Hop estadunidense.

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Jimmy Cliff
The Harder They Come (1972, Island)

Com direção de Perry Henzell, The Harder They ComeBalada Sangrenta, em português —, mostra os esforços do músico jamaicano Ivanhoe “Ivan” Martin, interpretado por Jimmy Cliff, em conquistar um lugar de destaque na cena local, mas que acaba se envolvendo com o mundo do crime. Entretanto, o grande destaque do material não está na história narrada pela película, mas na trilha sonora assinada pelo próprio Cliff. São músicas como You Can Get It If You Really Want, Sitting In Limbo, além, claro, da própria faixa-título do disco, que acabaram destacando o que há de mais ensolarado na cultura jamaicana. Composições que vão do reggae ao ska, do R&B ao soul, deixando um caminho aberto para a chegada de artistas como The Melodians, The Slickers, DJ Scotty, Desmond Dekker e Toots and the Maytals. Bem recebido na época em que foi lançado, The Harder They Come (álbum e filme) viria a influenciar o trabalho de diferentes artistas pelas próximas décadas, caso do The Clash no clássico London Calling (1979).

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Lily Allen
Alright, Still (2006, Regal)

Com um investimento limitado da gravadora para a produção do primeiro álbum de estúdio, Lily Allen decidiu publicar uma série de demos e fragmentos autorais em seu próprio perfil, no MySpace, atraindo uma boa parcela do público, parte dele seduzido pelo hit Smile. Do sucesso nas redes sociais, efeito da poesia afiada e bom humor da cantora, veio o estímulo para a finalização do debute Alright, Still. Na contramão de outros projetos do soul/pop inglês lançados na mesma época, Allen e um time de seleto de produtores, entre eles, a dupla Future Cut e Mark Ronson, fizeram do registro uma fuga de possíveis clichês. Em uma mistura de ritmos que passa pelo ska (LDN), reggae (Not Big), grime (Everything’s Just Wonderful), pop rock (Take What You Take) e R&B (Littlest Things), cada composição acaba se transformando em um hit em potencial, como se Allen testasse os próprios limites dentro de estúdio, revelando ao público uma obra de essência diversa.

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Lindstrøm
Where You Go I Go Too (2008, Smalltown Supersound)

Ondas de distorção em uma praia de ambientações minimalistas. Em Where You Go I Go Too, primeiro registro de inéditas do norueguês Hans-Peter Lindstrøm, todos os elementos detalhados ao longo da obra chegam até o ouvinte em pequenas doses. Camadas de melodias etéreas, sintetizadores, batidas e diálogos com a música dos anos 1970 que se espalham em meio a um som cósmico, detalhando uma série de elementos da Space Disco, gênero que o produtor, junto de outros nomes próximos, ajudou a consolidar. Em um intervalo de quase 60 minutos de duração, Lindstrøm entrega ao público três composições extensas que passeiam por entre décadas de referências, ritmos e transformações. O destaque acaba ficando por conta da autointulada faixa de abertura do trabalho. Um ato extenso, pouco menos de 30 minutos de duração em que o produtor vai das ambientações eletrônicas do final dos anos 1960 à disco music, flutuando em uma nuvem de sons atmosféricos e delírios que tocam a psicodelia de forma particular.

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Little Joy
Little Joy (2008, Rough Trade)

De um lado, o então casal formado por Fabrizio Moretti, baterista da banda nova-iorquina The Strokes, e a cantora/modelo Binki Shapiro. No outro oposto, o cantor e compositor Rodrigo Amarante em sua primeira grande empreitada pós-Los Hermanos. Desse encontro vem o delicado conjunto de 11 faixas que abastecem o primeiro álbum de inéditas do trio sob o título de Little Joy. Com um pé no Surf Rock dos anos 1960/1970 e outro na música brasileira produzida no mesmo período, cada canção do trabalho parece temperada pelos sentimentos, temas litorâneos e vozes harmônicas. Basta uma rápida audição da inaugural The Next Time Around para ser logo seduzido pelo conceito descomplicado, sempre atrativo da obra. Canções bilíngues, quase sempre divididas entre a voz bêbada de Amarante e os sussurros enevoados de Shapiro, vide o cuidado na formação de músicas como Brand New Start, Keep Me in Mind, Don’t Watch Me Dancing e a derradeira Evaporar, faixa que encerra o trabalho com nítida serenidade e acolhimento.

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Marcos Valle
Previsão do Tempo (1973, Odeon / EMI)

Da imagem de capa do disco, com Marcos Valle submerso em uma piscina, ao uso de temas ensolarados, costuras entre o samba, rock, jazz e soul, ouvir o clássico Previsão do Tempo é como se refrescar em uma das obras mais influentes da música popular brasileira. Segundo registro da parceria entre o músico carioca e o recém-formado trio Azymuth, o trabalho que conta conta com produção assinada por Milton Miranda segue de forma forma descompromissada, ainda que detalhista musicalmente, até o último acorde. Em um diálogo precioso com a obra de Stevie Wonder e outros representantes da música norte-americana no mesmo período, vide a suingada Mentira, Valle e um time de instrumentistas, incluindo o grupo de rock progressivo O Terço, provam de novas possibilidades dentro de estúdio. Uma criativa troca de experiências que cresce na formação de músicas como a divertida Flamengo Até Morrer, a quase bossa Não Tem Nada Não, Tira a mão e seus sons psicodélicos ou mesmo a faixa-título do trabalho, adornada por sintetizadores futurísticos.

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Mark Barrott
Sketches From an Island (2014, Internacional Feel)

Pássaros cantando, o som das ondas quebrando na praia, ruídos atmosféricos e o sopro refrescante da brisa do mar. Em Sketches From an Island, primeiro capítulo da série de discos/EPs assinada pelo produtor britânico Mark Barrott, cada composição serve de passagem para um cenário colorido, acolhedor e essencialmente veranil. Fragmentos que incorporam a essência tropical que marcou a Balearic Beat no início dos anos 1990, vai de encontro ao som minimalista de Kraftwerk e Cluster, além de provar de um universo de melodias e temas litorâneos, fazendo do registro uma espécie de passagem para um universo mágico, por vezes hipnótico. São batidas e sintetizadores cósmicos, caso de Go Berri Be Happy, melodias refrescantes, elementos percussivos e até o cricrilar dos grilos em Deep Water, ambientações que tingem o fim de tarde na climática Islanda Life. Um verdadeiro labirinto de sensações etéreas, ponto de partida para toda a sequência de obras produzidas pelo músico nos próximos anos.

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Os Paralamas do Sucesso
Bora-Bora (1988, EMI)

Das praias do Caribe, para o litoral brasileiro, da Polinésia Francesa, para o arquipélago do Havaí. Quarto registro de inéditas d’Os Paralamas do Sucesso, Bora-Bora não apenas preserva a mistura de ritmos iniciada por Herbert Vianna (guitarra e voz), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria e percussão) em Selvagem? (1986), como amplia parte expressiva dos mesmos conceitos. Da colorida explosão de metais que inaugura o trabalho em O Beco, passando por Bundalelê, a própria faixa-título, Don’t Give Me That e Uns Dias, cada canção espalhada pelo interior do registro se revela como um hit em potencial, sempre quente. Enquanto a primeira metade do álbum segue em uma atmosfera ensolarada e dançante, detalhando a produção assinada pelos próprios integrantes da banda, no lado b do registro, Vianna desaba sentimentalmente. Estão lá músicas como O Fundo do Coração e Quase Um Segundo, composição eternizada na voz de Cazuza e um reflexo da separação entre o músico a vocalista do Kid Abelha, a cantora Paula Toller.

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Susso
Keira (2016, Soundway Records)

De uma incursão pela região do Gambia, na Costa Oeste da África, veio a inspiração do produtor/baixista Huw Bennett para as canções que abastecem o colorido Keira. Primeiro álbum de inéditas do artista sob o título de Susso, o trabalho de temas tropicais e apenas dez faixas cria um precioso retrato da cultura Mandinga, um dos principais grupos étnicos da África Ocidental. Produzido a partir de samples e captações de campo, cada fragmento do disco serve de passagem para um cenário festivo, físico, como um retrato desses agrupamentos urbanos, seus personagens, histórias e diferentes ritmos. Exemplo disso está na construção de Bani, terceira faixa do disco. Uma composição montada a partir da quente sobreposição de vozes e instrumentos sampleados. Surgem ainda outras como Alagi e Kangorang, com Bennett trabalhando em cima do coro de vozes quase ritualísticas e melodias que embalam os eventos de grupos locais. Na completa imersão dos fones de ouvido, uma viagem a diferentes cenários além mar.

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The Beach Boys
The Beach Boys Today! (1965, Capitol)

Em mais de cinco décadas de carreira, não são poucos os trabalhos produzidos pelo The Beach Boys que transportam o ouvinte para um cenário de emanações tropicais, temas litorâneos e jovens se divertindo à beira mar. Princípio de uma nova fase na carreira da banda, o ensolarado The Beach Boys Today! talvez seja o registro que melhor sintetiza todas essas emanações. Do momento em que tem início em Do You Wanna Dance? — junto de When I Grow Up (To Be a Man) e Dance, Dance, Dance, composições de enorme repercussão comercial na época em que o trabalho foi lançado —, cada fragmento do registro mostra o esforço do grupo californiano em provar de novas sonoridades e melodias cuidadosas, feitas para grudar logo em uma primeira audição. Dentro desse universo de vozes harmoniosas e versos fáceis, o destaque acaba ficando nos experimentos que marcam a segunda metade do disco, efeito direto do consumo de drogas (maconha e LSD) por parte de Brian Wilson. Um indicativo do som que viria a ser melhor delineado no ano seguinte, durante o lançamento da obra-prima Pet Sounds (1966).

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Toro Y Moi
Causers of This (2010, Carpark Records)

Vozes carregadas de efeito, guitarras ancoradas no soul/funk dos anos 1970, ambientações eletrônicas e melodias etéreas. De todos os exemplares que caracterizam a famigerada chillwave — incluindo obras de artistas como Small Black, Washed Out, Gold Panda e Neon Indian —, Causers of This, álbum de estreia de Toro Y Moi, segue como uma das mais inspirados e detalhistas. São pouco mais de 30 minutos em que Chaz Bundick vai do pop à IDM torta de veteranos como Boards of Canadá, fazendo de músicas como Blessa, Freak Love, Talamak e Minors um curioso ziguezaguear de referências exóticas. Composições montadas de forma abstrata, como nuvens de sons e melodias empoeiradas que se espalham em meio a uma base imprevisível, transportando o ouvinte para diferentes cenários e épocas diferentes. Um curioso labirinto de sensações intimistas, produto do coração partido de Bundick durante o processo de gravação do trabalho.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.