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A nostalgia parece funcionar como um natural complemento para o trabalho da artista norte-americana Princess Nokia. Posicionada de forma a resgatar uma série de referências estacionadas na década de 1990, a cantora/produtora original de Nova York fez de boa parte das primeiras músicas uma curiosa relação com ritmos que vão do Drum and bass ao R&B. Colecionando referências que vão de animes ao beat sóbrio do Hip-Hop, a artista alcança em Dragons, mais nova música, uma de suas composições mais assertivas.
Seguindo a trilha de Versace Hottie e Nokia, as duas últimas composições lançadas em 2013, Princess Nokia encontra na plena aceleração das batidas em contraste com as vozes, um verdadeiro labirinto para o espectador. Pronta para as pistas e ainda assim capaz de se estender para fora dela, a música reforça não apenas a capacidade da nova-iorquina em lidar com os inventos sintéticos, como produzir versos comercialmente próximos do público médio.
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Princess Nokia – Dragons
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.