Magdalena Bay: “A Little Rhythm and a Wicked Feeling”

/ Por: Cleber Facchi 18/03/2020

Um dos nomes mais interessantes da cena californiana, o Magdalena Bay está de volta com mais um novo trabalho de estúdio. Em A Little Rhythm and a Wicked Feeling (2020), a dupla formada por Mica Tenenbaum e Matthew Lewin traz de volta o mesmo pop tropical que embala o antecessor Mini mix vol. 1 (2019), de onde vieram músicas como U Wanna Dance? e Afternoon In Heaven. Composições que atravessam a produção dos anos 1980, 1990 e 2000 de forma deliciosamente autoral, proposta que se reflete com naturalidade em cada uma das canções que recheiam o presente disco.

Como indicado durante o lançamento de Killshot, Venice e parte expressiva das faixas apresentadas nas últimas semanas, A Little Rhythm and a Wicked Feeling ganha forma aos poucos, revelando ao público incontáveis camadas de sintetizadores, batidas eletrônicas e vozes que parecem pensadas para grudar na cabeça do ouvinte. Exemplo disso está em músicas como Story, com suas ambientações à la Ariana Grande, ou mesmo na crescente Good Intentions, composição que parece flertar com a obra de Charli XCX. Um delicado conjunto de ideias que reflete o esmero da dupla norte-americana.



Magdalena Bay – A Little Rhythm and a Wicked Feeling

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.