Braids: “Retriever”

/ Por: Cleber Facchi 15/08/2022

Um dos aspectos mais característicos do som produzido pelo Braids diz respeito à entrega de faixas deliciosamente extensas, como bolsões de criativa experimentação rodeados por canções menores, por vezes emergenciais. E isso se percebe desde o introdutório Native Speaker (2011), de onde despontaram músicas como Glass Deers e Same Mum, ou mesmo no ainda recente Shadow Offering (2020), trabalho que resultou em Snow Angel, faixa que se espalha em um intervalo de nove minutos de duração.

Dois anos após o lançamento do último trabalho de estúdio, Austin Tufts, Raphaelle Standell-Preston e Taylor Smith estão de volta com mais uma composição inédita. Em Retriever, o trio canadense brinca com as possibilidades em uma canção que assume diferentes direções criativas ao longo de quase dez minutos. São camadas de sintetizadores, batidas e inserções sempre minuciosas, proposta que aponta para os primeiros registros produzidos pela banda de Calgary, porém, de forma bastante transformada. Ouça:


Braids – Retriever

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.