Conhecida pelo trabalho como colaboradora em AmarElo, bem-sucedido encontro com Pabllo Vittar e faixa-título do último disco de Emicida, Majur entrega ao público o primeiro álbum de estúdio da carreira. Intitulado Ojunifé (2021), o registro de dez faixas transita por entre ritmos em uma combinação que vai da MPB ao afropop, proposta que deve agradar aos ouvintes de artistas como Hiran e As Baías. Para a produção do material, que conta com faixas como Agô e Nostalgia do Amor, a cantora de origem baiana contou com a colaboração de Ubuntu e co-produção de Dadi Carvalho.

Entre os convidados, nomes como a conterrânea Luedji Luna, com quem divide a excelente Ogunté, possivelmente a melhor composição do disco, e Liniker, parceira em Rainha de Copas. Sobre o trabalho, cujo título pode ser interpretado como “olhos do amor”, na linguagem Iorubá, Majur comentou: “Eu nunca quis ser alguém, eu quis ser eu mesma. Eu sou Ojunifé e, nesse disco, conto com os olhos do amor, as experiências do meu corpo com o mundo, sobre foco e fé à nova era afropop“. A imagem de capa do disco conta com belíssima direção artística assinada por Bruno Pimentel.

Majur – Ojunifé