Mount Eerie: “Real Death”

/ Por: Cleber Facchi 26/01/2017

 

Em julho do último ano, Geneviève Castrée, artista plástica, musicista e esposa de Phil Elverum não resistiu a um câncer no pâncreas, vindo a falecer poucos meses após a descoberta da doença. Primeiro registro de inéditas de Mount Eerie em dois anos, A Crow Looked at Me (2017) nasce como uma dolorosa tradução de todos esses acontecimentos que cercaram o músico norte-americano nos últimos anos. Um registro doloroso, dominado pela morte, dor, solidão e necessidade de seguir em frente.

Faixa de abertura do novo disco, Real Death descreve toda a sequência de acontecimentos que tomaram conta da vida de Elverum logo após a morte de Castrée. Versos que transportam o ouvinte para diferentes cenários obscuros, dentro e fora da mente do eu lírico. Uma típica composição do Mount Eerie, porém, sufocante pela forma como os arranjos e versos se projeto de forma essencialmente honesta, indicando a direção seguida pelo músico nas canções deA Crow Looked at Me.

 

A Crow Looked at Me

01 Real Death
02 Seaweed
03 Ravens
04 Forest Fire
05 Swims
06 My Chasm
07 When I Take Out the Garbage At Night
08 Emptiness pt. 2
09 Toothbrush/Trash
10 Soria Moria
11 Crow

A Crow Looked At Me (2017) será lançado no dia 24/03 via P.W. Elverum & Sun.

 

Mount Eerie – Real Death

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.