Caribou: “Suddenly”

/ Por: Cleber Facchi 28/02/2020

Seis anos depois de transformar o próprio relacionamento na base para o confessional Our Love — 25º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2014 —, Dan Snaith está de volta com um novo trabalho de estúdio como Caribou: Suddenly (2020). Com distribuição pelos selos City Slang e Merge, o registro de 12 faixas vai do pop dos anos 1980 às pistas da década de 1990 em uma criativa reciclagem de tendências e fórmulas instrumentais que refletem o esmero do artista. São sintetizadores, batidas e vozes que parecem pensados para seduzir o ouvinte logo nos primeiros minutos da obra.

Assim como no material entregue há seis anos, o novo disco utiliza de experiências pessoais e a relação do produtor com a própria família como estímulo para a composição das faixas. O resultado desse forte comprometimento estético e lírico está na entrega de um dos registros mais sensíveis já produzidos pelo artista canadense. Entre as canções que recheiam o disco, preciosidades como Never Come Back, a doce nostalgia de You and I e Home, canção que parte de um trecho da música homônima, composta por Gloria Barnes nos anos 1970, como estímulo para a formação dos arranjos e temas eletrônicos. Ouça:



Caribou – Suddenly

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.