Uma das apostas da produção eletrônica na última década, Porter Robinson decidiu se afastar dos palcos depois de mergulhar em um processo de depressão que teve início após o lançamento do primeiro álbum de estúdio, Worlds (2014). Como forma de recuperação, o produtor norte-americano transportou parte desses conflitos e busca por transformação pessoal para as canções do segundo e mais recente disco de inéditas da carreira, Nurture (2021). São pouco menos de 60 minutos em que o artista alterna entre momentos de maior melancolia e instantes de doce libertação.

Entre ecos de Passion Pit e The 1975, Robinson segue de onde parou há sete anos, porém, de forma ainda mais detalhista e hoje pontuada por momentos de maior experimentação, como na base ruidosa que corre ao fundo de músicas como a já conhecida Mirror. Para a realização do novo álbum, que vem sendo produzido desde 2015, o artista norte-americano contou com a colaboração de um time seleto de amigos e produtores próximos. É o caso do britânico Totally Enormous Extinct Dinosaurs e a cantora Sarah Midori Perry, vocalista do trio londrino Kero Kero Bonito. Ouça:

Porter Robinson – Nurture