Entre canções de amor, desilusões amorosas e versos consumidos por tormentos típicos da vida adulta, Samia Finnerty fez de The Baby (2020), primeiro álbum de estúdio em carreira solo, uma das grandes estreias do último ano. São músicas como Triptych, Stellate, Is There Something In The Movies? e todo um fino repertório marcado por experiências vividas pela cantora e compositora nova-iorquina, conceito que ganha novo significado com a chegada de The Baby Reimagined (2021), trabalho de essência colaborativa que amplia o material entregue pela artista há poucos meses.

Diferente de outras coletâneas recentes, como Miss Anthropocene Rave Edition (2021), de Grimes, e Lifetime Remixes (2020), de Romy Madley Croft, o grande charme de The Baby Reimagined não está apenas na simples reciclagem do material composto por Samia, mas na forma como diferentes convidados dão novo significado ao trabalho produzido pela artista nova-iorquina. São nomes como Bartees Strange, na crescente Pool, Christian Lee Huston, em Does Not Heal, que decidiram regravar arranjos e vozes do início ao fim, adaptando por completo a obra da jovem cantora. Ouça:

Samia – The Baby Reimagined