
Quão grande é a sua disposição para “enfrentar” o Lollapalooza Brasil? Com mais de 50 atrações entre os dois dias do evento e uma nova área a ser explorada – o Autódromo de Interlagos -, o público vai ter que andar bastante se quiser aproveitar ao máximo cada minuto do festival.
Convidado para conhecer o novo espaço dos shows, fui até a região do autódromo para testar qual a melhor forma de acesso, o que esperar da estrutura do festival, além, claro, de todos os transtornos e facilidades que devem guiar os espectadores no próximo sábado (05) e domingo (06) em São Paulo. Prepare a botina, não esqueça do filtro solar e é hora de música.
Ônibus, taxi, trem ou carro?
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Para cada uma das opções, o próprio site do Lollapalooza catalogou diferentes possibilidades, porém, investir na CPTM (Trem/Metrô) ainda é a melhor solução. Seja para os moradores de São Paulo, como para os visitantes, chegar até a estação Autódromo utilizando o trem é a opção mais confortável e segura.
Chegando até a estação, um taxi (não passa de R$ 15,00) pode servir de acesso rápido até a entrada do evento – quem for caminhando vai enfrentar um trajeto de 20 minutos. Só não esqueça de comprar as passagens ou de carregar o cartão da passagem com antecedência, evitando filas na hora de voltar. Independente das escolha, fique atento para não ser assaltado na região.
Você vai caminhar. Muito
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Lembra da comodidade em acessar um palco e outro nas edições anteriores do festival? Esqueça. Ainda que a área do Lollapalooza em Interlagos pareça muito mais confortável e repleta de possibilidades ao visitante, a distância entre os palcos aumentou. Por exemplo: para ir do Palco Interlagos (onde se apresentam Lorde e Disclosure) até o Palco Ônix (de Vampire Weekend e Nine Inch Nails) é preciso percorrer uma distância de 900 metros. Já entre o palco Skol (das banda Arcade Fire e Muse) até o Ônix são 600 metros.
A distância mais curta é entre Interlagos e Skol, 250 metros, que ainda conta com o Palco Perry no meio do percurso. Achou pouco? Saiba que o terreno do Autódromo é acidentado, e se a grama estiver molhada, pode “pesar” na hora de caminhar.
Sobre os palcos
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Contrariando a lógica dos outros anos – e eventos do gênero -, o Lollapalooza 2014 conta com três palcos quase proporcionais. Ainda que o palco Skol (o principal) carregue as maiores atrações do evento e comporte um público de até 60 mil pessoas, os palcos paralelos não ficam atrás. Enquanto o palco Interlagos é cercado por pedra brita e recebe nomes como Lorde e Disclosure, o palco Ônix (o mais retirado do evento), é colorido pela grama e posicionado em um espaço ascendente, ou seja, é possível ter uma boa visibilidade das bandas de onde quer que você esteja.
Já o espaço para a música eletrônica (ou Palco Perry) é um verdadeiro acerto. Concretada, a área deve evitar o lodo que foi a tenda eletrônica do último ano, servindo como uma boa passagem entre os principais palcos.
Lamapalooza?
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Grama (Skol, Ônix), pedra brita (Interlagos) e concreto (Perry), estes são os três tipos de “terrenos” que o público do Lollapalooza vai encontrar durante os dois dias do evento. Pensando no maior conforto do público, todo o gramado dos palcos foi refeito, estratégia que deve garantir um espaço livre do lamaçal encontrado nos dois últimos anos pelo Jockey.
Mesmo que chova, o chão deve estar “fofinho” nos espaços gramados, e não alagado. Na dúvida: tênis confortável de cano alto e calça jeans para evitar respingos.
“Use filtro solar”
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Ainda que o espaço do Lollapalooza Brasil seja abastecido por áreas de descanso (com sombra), grande parte do evento acontece sob o sol forte – estamos no outono, mas o clima ainda é de verão.
Imagine cobrir a distância de 900 metros entre o palco Interlagos e o Palco Ônix sem protetor solar? Ou passar horas na frente do palco esperando o show começar? Mesmo que você passe o dia todo no palco Perry – a tenda eletrônica – se proteger é essencial.
Escolha bem as bandas que você quer ver
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Diferente das edições anteriores, em que o agrupamento dos palcos favorecia uma passagem (quase) em linha reta entre um show e outro, para a edição 2014 o zieguezaguear entre os palcos deve compremeter a estratégia de quem quer ver “um pouquinho” de cada show.
Ainda que a disposição dos horários esteja satisfatória, no domingo, por exemplo, vale mais se decidir entre Savages e Vampire Weekend, ou Pixies, AFI e Krewella do que ver apenas fragmentos (mínimos) de cada show.
Com que roupa eu vou?
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Além dos tradicionais calçados confortáveis – de preferência cano alto -, dosar entre roupas para o frio e o calor deve salvar o público durante o festival. Durante o dia, a previsão é de sol forte e muito calor – invista em chapéus, roupas leves e poucos acessórios.
Com a previsão de chuva para o final da tarde, levar um casaquinho na mochila/bolsa pode te salvar do frio extremo. Por conta do grande gramado do festival, cangas e toalhas podem servir como um cantinho do descanso, ou um bom ponto para assistir ao show.
Bateu a fome? Finalmente teremos comida de verdade
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Sanduíche feito no microondas ou Cachorro quente? E que tal costela assada, Estrogonofe e sanduíche gourmet? Para a edição 2014 do festival, além das tradicionais barraquinhas de comida, o evento conta com um “palco” especial chamado Chef Stage.
Uma imensa área de alimentação (do tamanho de um palco) com cozinha de verdade, refeições feitas na hora e a presença de alguns dos chefs mais requisitados de São Paulo. Mas e o preço? Há desde Ceviche clássico peruano, por R$ 15,00, até pratos acima dos R$ 20,00, como o Risoto de Salmão com Pesto de manjericão, pelo custo de R$21,00.
Além dos shows, teremos outras atividades?
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Sim. Pista de patinação, roda gigante e até um “bar suspenso” esperam pelo visitante entre um show e outro. Como nos outros anos, os patrocinadores do evento devem montar suas tendas repletas de brindes e pequenas atividades para quem pretende folgar durante as apresentações – vai sobrar tempo? Você ainda encontra lojinhas, quatro pontos de informações e banheiros espalhados por toda a área do evento.
Como nas edições anteriores, buscar pelos banheiros ou barraquinhas de comidas e bebidas afastadas dos palcos podem ajudar a fugir de longas filas de espera.
E onde deixo meus filhos?
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Que tal no Kidzpalooza? Seguro, o espaço é a alternativa perfeita para que os pequenos possam aproveitar o evento livres da multidão e ainda assim próximos da música. De frente para o palco Interlagos, o espaço conta com atividades recreativas e uma estrutura que impede a saída das crianças se não estiverem acompanhadas dos pais. Veja como vai ser.
Veja tudo o que você pode e não pode levar no Lollapalooza Brasil
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.