Um dos nomes mais importantes do novíssimo jazz brasileiro, Amaro Freitas anuncia para os próximos meses a chegada do terceiro álbum de estúdio da carreira. Intitulado Sankofa (2021), o disco produzido com o suporte da Natura Musical, acaba de ter a faixa-título apresentada ao público. São pouco mais de sete minutos em que o pianista pernambucano parte de uma base atmosférica, porém, mergulha em um delirante labirinto de formas inexatas e momentos de maior experimentação, conceito anteriormente testado em Banquaqua, com suas melodias e estruturas psicodélicas.

Em atuação desde a década passada, Amaro, que já colaborou com nomes como o conterrâneo Barro, Milton Nascimento e Criolo, acumula uma seleção de obras que passeiam de forma curiosa pelos ritmos brasileiros e africanos. Exemplo disso pode ser percebido nas canções do ainda recente Rasif (2018), registro de nove faixas que revelou preciosidades como Trupé e as extensas Aurora e Plenilúnio. O jazzista pernambucano conta ainda com o introdutório Sangue Negro (2016), encontro com Jean Elton (Contrabaixo) e Hugo Medeiros (Bateria), parceiros também nas canções de Sankofa.

Amaro Freitas – Sankofa / Baquaqua