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Julia Holter parece viver uma fase mágica. São três registros de puro acerto apresentados em sequência – Tragedy (2011), Ekstasis (2012) e Loud City Song (2013) -, além de uma coleção de bem executadas músicas avulsas capazes de reforçar o domínio da cantora dentro da rica produção recente – própria ou dentro da cena californiana. Inteligente mesmo fora dos “próprios domínios”, Holter revela na dobradinha de singles/versões Don’t Make Me Over e Hello Stranger, o quanto parece apta e naturalmente criativa ao brincar com o trabalho apresentado por artistas alheios ao universo experimental o qual faz parte.
Enquanto a primeira, uma composição originalmente gravada em 1962 pela cantora Dionne Warwick revela o lado mais “pop” da caliorniana, a segunda, apresentada em 1963 pela também diva do R&B/Soul Barbara Lewis revela o lado mais etéreo e tradicional da artista. Entregues em conjunto, as duas versões fazem parte do novo projeto da multi-instrumentista original de Los Angeles, que lança no dia 19 de agosto um vinil 7″ pelo selo Domino.
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Julia Holter – Don’t Make Me Over & Hello Stranger
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.