Andy Bell: “I Was Alone”

/ Por: Cleber Facchi 17/09/2020

Seja como integrante do Ride, com quem trabalhou na produção de obras como Nowhere (1990) e Going Blank Again (1992), ou nas colaborações com o Oasis e Beady Eye, Andy Bell sempre soube como aliar boas texturas de guitarras e uma composição sempre ritmada. Exemplo disso está na entrega de preciosidades aos moldes de Vapour Trail, Seagull e Leave Theam All Behind. Composições que se entregam à psicodelia dos temas, porém, partindo de um novo direcionamento criativo, tratamento que acabou influenciando nomes importantes como Radiohead, Mogwai e Mew.

Interessante perceber na recém-lançada I Was Alone, mais recente lançamento do guitarrista britânico, uma parcial desconstrução desse conceito. São distorções espaçadas e ambientações quase oníricas, cuidado que se reflete até o último instante da faixa. Longe de parecer um exercício isolado, a canção, assim como o material entregue na já conhecida Love Comes In Waves, faz parte do primeiro álbum de Bell em carreira solo, The View From Halfway Down (2020). No último ano, o músico esteve envolvido no sexto trabalho de estúdio do Ride, This Is Not A Safe Place (2019).

The View From Halfway Down (2020) será lançado em 9/10 via Sonic Cathedral.



Andy Bell – I Was Alone

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.