Cantor, compositor e produtor paulistano, Kiko Dinucci entrega ao público mais um novo trabalho em carreira solo. Intitulado VHS (2021), o registro que conta com lançamento pelo selo QTV, por onde passaram nomes como Mbé, Índio da Cuíca e Tantão e os Fita, é o primeiro grande registro do multi-instrumentista desde o material apresentado no ainda recente Rastilho – 2º colocado em nossa lista com Os 30 Melhores Discos Brasileiros de 2020. Exatos 20 minutos de guitarras consumidas pelos ruídos, improvisos e a deterioração do processo de captação transposto para diferentes formatos.

“O VHS deteriora os agudos, deteriora os graves, torna tudo mais opaco. Como na imagem, que vai desbotando por conta do processo físico-químico: desgaste“, comentou no texto de apresentação do trabalho. Nos últimos meses, além de estar envolvido no processo de divulgação de Rastilho, que ainda resultou no lançamento de Habitual, música que acabou de fora do corte final do disco, Dinucci colaborou em uma série de outros projetos, como Origem (2020), estreia do Obinrin Trio, e Raio de Sol, encontro com Ana Frango Elétrico no primeiro álbum de Jadsa, Olho de Vidro (2021).

Kiko Dinucci – VHS