Jay Som: “Anak Ko”

/ Por: Cleber Facchi 26/08/2019

A viagem musical de Melina Duterte pelo indie pop dos anos 1980 e 1990 está apenas começando. Dois anos após o lançamento do excelente Everybody Works – 30º colocado na nossa lista dos 50 Melhores Discos Internacionais de 2017 –, a cantora, compositora e produtora norte-americana está de volta com um novo registro de inéditas como Jay Som. Intitulado Anak Ko (2019), o trabalho reflete o cuidado da artista na composição de melodias e versos aprazíveis, sempre relacionados ao cotidiano, vida amorosa e crises existenciais da própria musicista.

Menos urgente em relação ao material entregue em Everybody Works, Anak Ko mostra o cuidado de Jay Som na composição de cada elemento, abrindo passagem para a inserção de sintetizadores e diferentes texturas de guitarras. Entre as canções que recheiam o disco, faixas como a empoeirada Superbike, música que faz lembrar o som etéreo e ruídos ocasionais do Cocteau Twins. Surgem ainda faixas como Tenderness e Nighttime Drive, essa última, acompanhada de um divertido clipe inspirado em diversos programas de TV dos anos 1990, como Arquivo X e Twin Peaks.


Jay Som – Anak Ko

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.