Tame Impala: “Borderline”

/ Por: Cleber Facchi 12/04/2019

A viagem musical de Kevin Parker pela neo-psicodelia dos anos 1990 está apenas começando. Poucas semanas após o lançamento de Patience, primeira grande composição da banda desde o ótimo Currents – 3º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2015 –, o grupo australiano está de volta com mais uma criação inédita. Em Borderline, batidas deliciosamente dançantes, pianos e vozes carregadas de efeito convidam o ouvinte a viajar pelo tempo, resgatando a essência de veteranos como Happy Mondays.

Nada urgente em relação ao material entregue em Patience, a nova composição faz de cada movimento a base para um registro essencialmente detalhista, mágico. Do uso destacado da percussão, sempre precisa, passando pelas camadas de sintetizadores que parecem flertar com o reggae e vozes sobrepostas, interessante perceber como Parker reconfigura parte do material aprimorado no último álbum de estúdio. Não há nada de novo aqui, entretanto, difícil não se deixar conduzir pela leveza que embala a canção.


Tame Impala – Borderline

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.