Kaitlyn Aurelia Smith: “Becoming Ferromagnetic”

/ Por: Cleber Facchi 15/06/2021
Image

Uma das principais habilidades de Kaitlyn Aurelia Smith sempre esteve na capacidade da artista norte-americana em fazer a mente do ouvinte se transportar. Do encontro com a compositora italiana Suzanne Ciani, no colaborativo Sunergy (2016), passando pela construção de outros registros autorais, caso de The Kid (2017) e o ainda recente The Mosaic of Transformation (2020), apresentado há poucos meses, sobram composições em que musicista utiliza de melodias, ambientações sintéticas e temas atmosféricos como precioso componente de diálogo, sempre de forma acolhedora e delicada.

E é exatamente isso que acontece em Becoming Ferromagnetic. Mais recente lançamento de Smith, a composição concentra o que há de melhor no som produzido pela instrumentista norte-americana. São modulações etéreas que encolhem e crescem a todo instantes, como uma interpretação ainda mais complexa do material entregue durante o lançamento de Ears – 47º colocados em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2016 –, obra que apresentou o trabalho da artista a uma parcela ainda maior do público e continua a reverberar de forma ainda mais interessante e sensível.



Kaitlyn Aurelia Smith – Becoming Ferromagnetic

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.