Blood Orange & 박혜진 Park Hye Jin: “Call Me (Freestyle)”

/ Por: Cleber Facchi 17/09/2020
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Lançado sem grandes expectativas, IF U WANT IT (2018) fez de 박혜진 Park Hye Jin um dos nomes mais interessantes da novíssima cena eletrônica. No repertório, músicas como ABC e I Don’t Care que fizeram da criativa colisão de ideias um precioso elemento de diferenciação. São vozes, batidas e sintetizadores tortos, estrutura que se reflete até o último segundo do trabalho. Mesmo com um novo registro em mãos, How Can I (2020), o EP que apresentou a artista continua rendendo bons frutos, conceito que se reflete na adaptação da melancólica música de encerramento, Call Me.

Assim como na versão original, a faixa, agora intitulada Call Me (Freestyle), preserva os pianos e ambientações sujas da produtora, porém, cresce na interferência direta do cantor e compositor Blood Orange. O resultado da parceria está na entrega de um soul enevoado, triste, como uma extensão natural do som produzido pelo músico britânico em carreira solo. Há poucs meses, o artista colaborou em We Will Always Love You, bem-sucedido encontro com os australianos do The Avalanches e princípio do novo álbum que contará com nomes como Neneh Cherry, Jamie XX e Denzel Curry.



Blood Orange & 박혜진 Park Hye Jin – Call Me (Freestyle)

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.