Colaborador em uma série de obras recentes da cena brasileira, o tecladista Bruno Bruni revelou há três anos o primeiro álbum de estúdio da carreira, Broovin (2018). Fortemente inspirado pela produção dos anos 1970 e 1980, o registro que evoca nomes como Hermeto Pascoal e Herbie Hancock apresentou uma série de ótimas composições, caso de Uh Ah Oh, Masta e Linda. Preciosos exercícios criativos que transitam por diferentes décadas, cenas e tendências de forma sempre delirante, proposta que volta a se repetir com a chegada de A Onda, mais recente criação do músico paulistano.

Ponto de partida para o segundo registro de inéditas do compositor, Broovin II (2021), a faixa repleta de colaboradores chama a atenção pelo uso das vozes e interferência direta de Laura Lavieri, artista que lançou há três anos o bom Desastre Solar (2018). “A música ilustra um certo estado de espírito do disco. Um êxtase e uma euforia em cada nota. Essa euforia faz parte da minha maneira de sentir e criar música. Não é uma onda muito tranquila, ela é eufórica mesmo. Por isso acho que essa faixa prepara bem o ouvido para a onda do disco“, comentou Bruni no texto de apresentação do trabalho.

Broovin II (2021) será lançado em breve via Freak.

Bruno Bruni – A Onda