Cozinhando Discografias: Pink Floyd

/ Por: Cleber Facchi 22/09/2014

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A seção Cozinhando Discografias consiste basicamente em falar de todos os álbuns de um artista, ignorando a ordem cronológica dos lançamentos. E qual o critério usado então? A resposta é simples, mas o método não: a qualidade. Dentro desse parâmetro temos uma série de fatores determinantes envolvidos, que vão da recepção crítica do disco no mercado fonográfico, além, claro, dentro da própria trajetória do grupo e seus anteriores projetos. Além da equipe do Miojo Indie, outros blogs parceiros foram convidados para suas específicas opiniões sobre cada um dos trabalhos, tornando o resultado muito mais democrático.

Poucas bandas representam tão bem o espírito e a sonoridade explorada nos anos 1970 quanto a britânica Pink Floyd. Formada em 1965 por Syd Barrett, Nick Mason, Roger Waters e Richard Wright, o grupo, completo em 1967 com o guitarrista David Gilmour, fez da extensa discografia a morada de algumas das obras mais transformadoras da música recente. Clássicos como The Dark Side of the Moon (1973), Wish You Were Here (1975) e The Wall (1979) que redefiniram os conceitos do rock progressivo, se entregaram ao experimento e agora foram organizadas do pior para o melhor exemplar.

 

#14. More
(1969, Harvest)

Passada a divulgação de A Saucerful of Secrets (1968), os membros do Pink Floyd foram convidados pelo diretor Barbet Schroeder a produzir sua primeira trilha sonora. Lançado em 1969, More é uma colcha de retalhos instrumentais e líricos totalmente descompromissada, como uma fuga rápida em relação ao trabalho que o quarteto vinha desenvolvendo durante o mesmo período. Com seis peças instrumentais, uso de sons da natureza, ruídos de animais e algumas das composições mais simples já lançadas pelo grupo, o trabalho caminha lentamente, sem que haja um conceito ou estrutura linear pré-definida. Um agregado de faixas previsíveis, como a triste Crying Song ou a enérgica The Nile Song, talvez funcionais dentro da estrutura do filme, porém, instáveis quando observamos o disco como uma obra fechada. Mesmo torto e pouco significativo quando próximo de outros registros da banda, More obteve boas vendas, servindo de estímulo para uma segunda parceria do grupo com Schroeder no álbum/trilha sonora Obscured by Clouds, de 1972.

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#13. A Momentary Lapse of Reason
(1987, EMI)

Os problemas ocasionados com a saída Roger Waters do Pink Floyd não se mantiveram apenas nos tribunais – onde o ex-baixista e membros remanescentes disputavam os direitos da banda -, mas principalmente em estúdio. Primeiro trabalho de inéditas sem a presença de Waters, principal compositor do grupo, A Momentary Lapse of Reason é uma nítida obra de reposicionamento. Longe dos temas conceituais explorados nos trabalhos anteriores, o registro lançado em setembro de 1987 soa muito mais como um projeto solo de David Gilmour do que um novo disco do Pink Floyd. Trata-se de um catálogo de temas avulsos, experiências compiladas ao longo dos anos por Gilmour e, ao mesmo tempo, uma tentativa de adaptar o som da banda ao cenário musical da época. Sufocado por sintetizadores, solos de saxofone e guitarras plásticas, o álbum resume em músicas “dançantes” como One Slip o expressivo flerte com a New Wave, preferência que quebra a estrutura do registro, ocultando a essência da banda. A Momentary Lapse of Reason é tudo, menos um disco do Pink Floyd.

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#12. The Division Bell
(1994, EMI)

Obra responsável por apresentar o trabalho do Pink Floyd a toda uma nova geração de ouvinte, The Division Bell pode até seduzir o público fiel, porém, está longe refletir a real beleza que caracteriza a obra do grupo britânico. Segundo álbum de estúdio desde a saída de Roger Waters, o disco de 1994, assim como o antecessor A Momentary Lapse of Reason (1987), revela apenas as impressões de David Gilmour, o novo “responsável” pela banda. Trata-se de uma tentativa (falha) em replicar boa parte dos elementos que consolidaram o grupo na década de 1970. Bases atmosféricas, longos solos de guitarras e vozes quase sempre acompanhadas por um coral; a mesma estrutura utilizada entre os discos Wish You Were Here (1975) e The Final Cut (1983). Efeito da carência do público, há sete anos sem ouvir um novo registro da banda, The Division Bell logo alcançou o topo das paradas de sucesso, conquistando boas vendagens em diferentes países. Mesmo a boa recepção em relação ao trabalho não foi suficiente para motivar Gilmour, Richard Wright e Nick Manson a produzirem um novo disco, mergulhando a banda em um extenso hiato de estúdio e parcas apresentações ao vivo.

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#11. Obscured by Clouds
(1972, Harvest)

Enquanto Meddle (1971) serviu para reforçar o fascínio da banda em relação o cinema – vide o esforço em sincronizar a extensa Echoes ao ato final de 2001: Uma odisséia no espaço -, com Obscured by Clouds o Pink Floyd resolveu ir ainda mais longe. Sétimo registro em estúdio do quarteto, o álbum foi concebido como a trilha sonora do filme francês La Vallée (1972), segunda parceria com o cineasta Barbet Schroeder. Ainda que funcione isoladamente, independente do contexto visual/roteiro da película, o trabalho parece seguir em direção contrária ao que o grupo vinha desenvolvendo até o ano anterior. Longe do uso de solos alongados e bases experimentais, o disco cresce como uma obra tímida, adornada por atos melódicos efêmeros (Burning Bridges) e faixas de caráter comercial, íntimas do rock da época (The Gold It’s in the…). Mesmo inclinados ao desenvolvimento de um som “compacto”, é evidente na segunda metade do disco o esforço da banda em solucionar instantes de maior complexidade instrumental. Basta a melancolia de Childhood’s End e Free Four (homenagem de Roger Waters ao falecido pai) para perceber isso. Um breve respiro antes da transformação que seria apresentada em The Dark Side of the Moon (1973).

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#10. A Saucerful of Secrets
(1968, Columbia)

Em um ano de grandes lançamentos, como o Álbum Branco dos Beatles, Odessey and Oracle do grupo The Zombies e Beggars Banquet dos Rolling Stones, A Saucerful of Secrets aparece como um trabalho praticamente inofensivo. Ainda em busca da própria identidade, a banda se entrega de vez ao uso de arranjos psicodélicos e formas instrumentais confusas, refletindo parte da insanidade gerada pelo uso excessivo de substâncias lisérgicas por parte dos integrantes, principalmente Syd Barrett. Perturbado, Barrett acabou deixando a banda durante as gravações do álbum, em março de 1968, abrindo espaço para a entrada de David Gimour. Todo esse processo conturbado durante as gravações é perceptível na forma inconsistente como cada música aparece pelo disco. De um lado, faixas climáticas como Set the Controls for the Heart of the Sun, no outro, canções aceleradas e comerciais, vide Let There Be More Light, estrutura capaz de arremessar o ouvinte em diferentes direções em aviso prévio. Apenas um rascunho do material reservado pela banda para os próximos anos.

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#09. Ummagumma
(1969, Harvest)

Ainda que o trabalho do Pink Floyd fosse bem recebido comercialmente pelo grande público, encarar a sonoridade proposta pelo quarteto britânico como “acessível” seria um erro. Melhor exemplo disso está no acervo instrumental de Ummagumma, o quarto e, até então, mais experimental registro lançado pela banda. Duplo, o álbum fragmentado em duas partes traz na primeira metade faixas gravadas ao vivo no Mothers Club, em Birmingham e também em Manchester College of Commerce, na cidade de Manchester. Já na segunda metade, quatro composições – uma de cada integrante da banda – registrados em estúdio. Musicalmente particulares, as duas metades aos poucos se completam. Enquanto o registro ao vivo passeia pelo cosmos – vide a inaugural Astronomy Domine -, o trabalho de estúdio reflete a precisão do quarteto, esboçando atos orquestrais que seriam melhor aproveitados no trabalho seguinte, Atom Heart Mother (1970). Repleto de mistérios, referências à Mitologia Grega e símbolos ocultos na capa do disco, Ummagumma – cujo título vem de uma gíria para o ato sexual – traduz com perfeição a atmosfera mística/literária abordada pela banda desde a estreia com The Piper At The Gates Of Dawn (1967).

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#08. The Final Cut
(1983, Harvest)

É difícil interpretar The Final Cut como um disco do Pink Floyd. Da capa que exclui o título da banda ao resumo na contracapa “Uma obra de Roger Waters, executado por Pink Floyd“, cada fração do 12º registro em estúdio do grupo se manifesta como uma representação das ideias do próprio Waters. Pessimista, o sucessor de The Wall (1979) parte de um elemento característico em grande parte das composições do músico: a saudade do pai. Morto em 1944 durante a Segunda Guerra Mundial, Eric Fletcher Waters é base para o nascimento da obra, bem como a ponte para os conceitos de guerra que ocupava a Inglaterra nos anos 1980. O medo de um holocausto nuclear, a Guerra Fria, a crise nas Malvinas e toda a transformação cultural da época estão no interior deste disco. Marcado pelos mesmos arranjos orquestrais dos últimos álbuns da banda, porém, delineado de forma mais acessível, The Final Cut sustenta mais de 40 minutos de versos melancólicos e temas sombrios, representando não apenas o cenário da época, mas o iminente distanciamento de Waters que deixaria o grupo para seguir em carreira solo em 1985.

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#07. Atom Heart Mother
(1970, Harvest)

Quer entender o que é Rock Progressivo? Simples, ouça Atom Heart Mother. Quinto álbum de estúdio do Pink Floyd, o trabalho gravado no Abbey Road Studios e lançado em outubro de 1970 é a obra que separa a carreira da banda em duas fases distintas. De um lado, a fluidez psicodélica – entre The Piper At The Gates Of Dawn (1967) e More (1969) -, do outro, a passagem para os trabalhos mais complexos do quarteto – caso de Dark Side Of The Moon (1973) e Animals (1977). Recheado por temas orquestrais, vozes em coro e solos de guitarra alongados, o registro consegue hipnotizar o ouvinte logo na inaugural faixa-título. Dividida em seis atos e contando com 23 minutos de duração, a música resume não apenas a segunda parte do trabalho, como serve de base para uma sequência de projetos nascidos posteriormente. Spiritualized, Radiohead, Flaming Lips e uma infinidade de outros artistas inspirados pela mesma sutileza alcançada pelo grupo. Contando ainda com músicas menos ousadas e potencialmente comerciais – caso de Summer ’68 -, Atom Heart Mother não custou a encantar o público, alcançando o 1º lugar em vendas no Reino Unido na época em que foi lançado.

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#06. The Piper At The Gates Of Dawn
(1967, EMI)

Se o acaso tivesse impedido que o Pink Floyd produzisse The Dark Side of the Moon (1973), The Wall (1979) ou qualquer grande álbum assinado pela banda na década de 1970, a coesa relação do grupo logo no trabalho de estreia, The Piper At The Gates Of Dawn, já seria mais do que o suficiente para eternizar as experiências a sonoridade da banda com destaque. Único trabalho dos ingleses sob os comandos de Syd Barrett, o registro parece brincar com a música psicodélica da época dentro de uma sonoridade própria, mágica. Alimentado por versos místicos, referências literárias (expressas logo no título), além de representações oníricas e a abertura para um cenário desvendado apenas pela banda, o disco traz em cada uma das 10 faixas a representação de um ato instrumental único, apenas fragmentado em pequenas peças. Enquanto a primeira metade do registro é desenvolvida em meio ao uso de “samples” e paisagens sonoras tratadas de forma atmosférica, do meio para o final o álbum revela sua porção mais comercial, porém, não menos delicada e inventiva. Ainda hoje, uma das melhores obras de estreia da história da música.

 

#05. Meddle
(1971, Harvest)

É curioso imaginar que um álbum como Meddle tenha sido comercialmente bem recebido na época em que foi lançado. Contrariando a urgência plástica da indústria da música (ainda em formação nos anos 1970), o sexto registro de estúdio do Pink Floyd é um verdadeiro delírio. São apenas seis composições, entretanto, cada faixa serve de portal para uma dimensão completamente diferente da anterior. Dos arranjos climáticos de One Of Theese Days, passando pelas guitarras melódicas de Fearless ao Blues Rock de Seamus, com seus latidos caninos, ouvir o sucessor de Atom Heart Mother (1970) é perceber o quarteto londrino em um estágio de pura maturidade. Todavia, mesmo a avalanche de acertos que recheiam o Lado A do trabalho superam o preciosismo que reside em Echoes, a canção de 23 minutos e 29 segundos que ocupa todo o Lado B da obra. “Sincronizada” com o ato final de 2001: Uma odisséia no espaço, do cineasta Stanley Kubrick, a extensa criação é um mergulho em um oceano de formas atmosféricas, guitarras lentas e vozes instrumentais; elementos que beiram a sinestesia e abrem passagem para a série de obras complexas lançadas pelo grupo ao longo de toda a década de 1970.

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#04. Animals
(1977, Harvest/EMI)

O cenário caótico, tomado pela violência, desemprego e indústrias que ocupava a Inglaterra do final dos anos 1970 é a base para o nascimento de Animals. Imerso no mesmo plano conceitual dos últimos lançamentos do Pink Floyd – The Dark Side of the Moon (1973) e Wish You Were Here (1975) -, o 10º álbum de estúdio do grupo talvez seja a obra mais coesa em se tratando dos arranjos e temas que busca retratar, neste caso uma “adaptação” do livro A Revolução dos Bichos (1945), de George Orwell. Distante da lisergia e experimentos abordados nos primeiros trabalhos da mesma década, o quarteto se concentra em projetar uma obra dinâmica, mantendo os blocos ambientais de faixas como Dogs e Pigs (Three Different Ones) sob controle. Solos de guitarras polidos, batidas coesas e a voz limpa de Roger Waters, elementos cuidadosamente encaixados em cada canção – os responsáveis por manter a atenção do ouvinte em alta durante toda a execução da obra. Princípio da fase “autoral” de Waters – seguida em The Wall (1979) e The Final Cut (1983) -, Animals é uma plena representação do Pink Floyd em sua melhor forma.

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#03. The Wall
(1979, Harvest/EMI)

Desde o lançamento de The Dark Side of the Moon, em 1973, a sonoridade do Pink Floyd parecia ter alcançado um estágio grandioso, por vezes cênico em se tratando da temática de determinadas faixas. Partindo dessa estrutura, ao apresentar The Wall em 1979, o grupo orquestrado por Roger Waters expandia em detalhes o material delineado previamente, transformando o 11º de estúdio na última grande obra do grupo e também em uma fechamento para os atos ambiciosos do Rock Progressivo. Desenvolvido ao longo de duas horas, a Ópera Rock se concentra em um mesmo personagem central, Pink. Representação metafórica do próprio Waters, o protagonista nasce a partir de diversos traumas acumulados pelo músico, como a morte do pai, problemas na escola e a dificuldade de encarar a vida adulta, barrado pelo imenso muro social que garante título ao disco. Feito para ser apreciado em totalidade e dividido em uma sequência de pequenos atos dramáticos, o disco não custou a encantar o público, mantendo o alto número de vendas mesmo anos depois lançado. Complemento ao material desenvolvido para o álbum, em 1982 foi lançado The Wall – o filme, trabalho que conta com direção de Alan Parker e roteiro do próprio Roger Waters.

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#02. Wish You Were Here
(1975, Harvest/EMI)

Wish You Were Here é uma obra rara. Esculpido com sutileza, o nono álbum de estúdio do Pink Floyd soa diferente a cada nova audição, como se as faixas espalhadas pela obra fossem essencialmente mutáveis. Apresentado sob grande expectativa – dois anos antes a banda havia lançado The Dark Side of the Moon (1973) -, o disco desenvolvido ao longo de seis meses no Abbey Road Studios é a peça mais melancólica de toda a discografia do grupo. Imensa homenagem ao ex-parceiro de banda Syd Barret – mentalmente prejudicado pelo uso abusivo de drogas -, além de uma interpretação de Roger Waters sobre o distanciamento entre os integrantes da grupo, Wish You Were Here é uma obra que foca na saudade, separação e isolamento dos indivíduos. Músicas como Shine On You Crazy Diamond (dedicada a Barret) ou mesmo a própria faixa-título que carregam nos versos o teor nostálgico e amargurado que ocupava a mente de Waters e David Gilmour naquele momento. Abastecido por alguns dos melhores solos de Gilmour e bases equilibradas de sintetizadores, o disco é mais do que a fração sentimental da banda, mas uma resposta aos que duvidavam da capacidade do quarteto em crescer além do álbum de 1973.

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#01. The Dark Side of the Moon
(1973, Harvest/EMI)

Cobiça, envelhecimento, dinheiro e insanidade; curioso notar como elementos tão desagradáveis e densos sejam encarados com tamanha leveza no interior de The Dark Side of the Moon. Resultado da pressão vivida pelos membros do Pink Floyd na época em que foi desenvolvido, o álbum parte do desejo de Roger Waters em extrair tudo o que perturba os seres humanos de forma a transformar isso em música. Primeira obra conceitual do grupo, cada faixa serve como estímulo para a estrutura central do registro, uma adaptação melódica, ainda que experimental, de boa parte das referências acumuladas pela banda entre Atom Heart Mother (1970) e Meddle (1971). Um ato único que inicia com leveza em Speak to Me, é finalizado de forma grandiosa em Eclipse, mas que concentra em cada composição uma peça musicalmente isolada; proposta representada com acerto na capa de Storm Thorgerson – um feixe de luz que se converte em arco-irís ao atravessar um prisma.

Gravado no Abbey Road Studios e contando com a presença de Alan Parsons – engenheiro de som que já havia trabalhado com a banda em Atom Heart Mother -, o oitavo álbum do Pink Floyd é uma obra essencialmente voltada ao experimento. Além de testar novas técnicas de captação de áudio – como a gravação multicanal -, uso de sintetizadores analógicos e arranjos marcados pelo detalhe, durante todo o álbum ruídos e efeitos sonoros preenchem as lacunas das canções. Exemplo assertivo desse efeito está nos samples de moedas em Money, técnica reforçada pela banda nos trabalhos posteriores, principalmente The Wall (1979). Abastecido por temas pessoais, elementos sombrios, além da suposta interação com o filme O mágico de Oz (1939), The Dark Side of the Moon, mais do que um ápice na carreira do grupo, é apenas a passagem para uma fase ainda mais rica e marcada por obras complexas.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.