Cymbals Eat Guitars: “Jackson”

/ Por: Cleber Facchi 14/05/2014

Lose

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O tempo apenas trouxe benefícios ao trabalho da banda Cymbals Eat Guitars. Se em começo de carreira o grupo nova-iorquino parecia assumir na atmosfera lo-fi e guitarras sujas um natural descompromisso jovial, algo explícito no debut Why There Are Mountains (2009), passada quase uma década de atuação – o grupo foi montado em 2005 -, apenas acréscimos recheiam as melodias e versos impostos pelo coletivo. Com Lose (2014), terceiro álbum de estúdio a caminho, é hora de mergulhar nos conceitos e formas que devem guiar a nova fase da banda.

Para o primeiro single do novo álbum, a extensa Jackson, Joseph D’Agostino e Matthew Miller, as principais mentes aos comandos da banda, investem pesado na relação com a década de 1970. Dos primeiros anos de Lou Reed em carreira solo ao Glam Rock do T. Rex, passando pela música negra pré-1975, cada instante da canção reverbera influência e nostalgia, sentido orquestrado com segurança durante toda a formação da música, que ainda brilha como um produto típico da década de 1990 em alguns momentos. Previsto para estrear no dia 26 de agosto, Lose conta com produção de John Agnello, músico que já trabalho ao lado de Kurt Vile, Dinosaur Jr. e outros nomes de peso da cena alternativa.

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Cymbals Eat Guitars – Jackson

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.