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Desde o lançamento de Loxhanxha em fevereiro de 2011 que a carioca Dorgas tem assumido uma postura cada vez mais experimental e consequentemente inventiva dentro da música brasileira. Passeando pelo Jazz, Art Rock e tantas outras vertentes que pervertem o óbvio, o grupo faz da recém-lançada Hortência o ponto máximo de uma longa transformação que deve resultar no ainda inédito primeiro disco da banda. Com a chegada do recente single temos novamente uma corrupções da própria obra do quarteto. O que antes era ambiental e abstrato, agora se envolve com as mesmas camadas etéreas e matinais que tanto caracterizam a Chillwave ou mesmo os recentes inventos de Ariel Pink. Junte a isso uma sequência de referências eletrônicas que beiram o Oneohtrix Point Never nos momentos mais “acessíveis”, uma singela homenagem à ex-jogadora de basquete Hortência e pronto, você tem o melhor hit pop não comercial dos últimos anos. De quebra você ainda leva o Lado B Al Di Meola’s Lamento, faixa que aproxima o Dorgas do Animal Collective sem que o quarteto abandone as referências de outrora.
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Dorgas – Al Di Meola’s Lamento
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.