Por: Fernanda Blammer
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Nada como uma boa dose de rock dos anos 60 para começar bem o dia. E se você sente falta de algum artista que saiba como desenvolver tal sonoridade, sem que para isso precise soar como uma cópia exata dos grandes veteranos da música, então a paraibana Sem Horas é a banda mais mais do coerente para cumprir tal função. Cantando ao amor e se aventurando pelos empoeirados ritmos dos do passado, o quinteto formado por Igor Tadeu, Guilherme Delgado, Paulo Branco, André e Bruno Falcão faz com que os tempos do “Iê Iê Iê” estejam mais presentes do que nunca, dando formas a um som nostálgico, climático e feito para dançar à dois.
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Lembrando os primeiros trabalhos de Roberto e Erasmo Carlos na época da Jovem Guarda, a banda lançou seu primeiro disco de forma inusitada: um álbum dividido em duas partes, que quando acoplado revelava 11 singelas composições. Cada metade (ou lado) ganha um título diferente, sendo o primeiro (lado a) Para Quem Descobriu o Valor da Saudade, parte mais melancólica do disco, enquanto Para Quem Nunca Esqueceu Como Se Sentir Jovem (lado b) traz as músicas da banda em contornos mais dançantes e enérgicos. Duas metades que se complementam em um registro maduro, repleto de nostalgia e divertido.
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Para Quem Descobriu o Valor da Saudade (Lado A)
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Para Quem Nunca Esqueceu Como Se Sentir Jovem (Lado B)
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Dica do Felipe Matheus, lá do Atividade FM
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.