Nas últimas semanas, Ian Ramil tem trabalhado na divulgação de Tetein (2023). Primeiro registro de inéditas do cantor e compositor gaúcho desde Derivacivilização – 32º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Brasileiros de 2015 –, o álbum teve algumas de suas composições reveladas ao público. É o caso da curiosa Mil Pares, formada a partir de manipulações sonoras, texturas e diferentes elementos percussivos, e a ainda recente Macho-Rey, provocativa reflexão sobre a temática da masculinidade tóxica.

Faltando poucos dias para o lançamento do disco, Ramil está de volta com mais uma composição inédita, O Bichinho. Trata-se de uma homenagem do músico à primeira filha, Nina. São arranjos econômicos e harmonias de vozes que garantem maior delicadeza aos versos sutilmente detalhados pelo artista. “É a música que me mostrou o que estava nascendo com aquelas canções todas que eu vinha fazendo. Percebi que tudo estava vindo através da poderosa lente que a existência da Nina impôs sobre a realidade, tudo estava vindo de lugares desconhecidos em mim, completamente novos ou esquecidos. Percebi ali que o bichinho é responsável pela maior transformação da minha vida”, disse o cantor em um comunicado.

Ian Ramil – O Bichinho