Um dos nomes mais importantes da produção canadense nas últimas duas décadas, o Destroyer está de volta com um novo trabalho de estúdio. Em Have We Met (2020), Dan Bejar e seus parceiros de banda seguem de onde pararam há três anos, durante o lançamento do ótimo Ken (2017). São composições guiadas pela temática soturna dos versos e completa nostalgia dos arranjos, típicos da década de 1980, conceito que tem sido aprimorado pelo grupo norte-americano desde a entrega do maduro Kaputt – 3º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2011.

Com distribuição pelo selo Merge Records, casa da banda desde o início dos anos 2000, Have We Met teve algumas de suas principais faixas entregues ao público nas últimas semanas. São músicas como Cue Synthesizer, com suas guitarras e batidas cuidadosamente encaixadas, além, claro, da dobradinha composta por It Just Doesn’t Happen e Crimson Tide, canções que refletem o lirismo melancólico e profunda entrega sentimental de Bejar. Parcialmente inspirado pela obra de Björk, Air e Massive Attack, a produção do trabalho ficou por conta de John Collins, parceiro de longa data da banda.

Destroyer – Have We Met