Pom Pom Squad: “Crying” / “Head Cheerleader”

/ Por: Cleber Facchi 09/06/2021

A identidade conceitual adotada por Mia Berrin durante o lançamento de Ow (2019), segundo EP de inéditas como Pom Pom Squad, continua a reverberar nas criações da artista norte-americana. Com o primeiro álbum de estúdio a caminho, Death Of A Cheerleader (2021), a cantora e compositora adota a imagem de uma garota colegial para mergulhar na construção de faixas marcadas pelo romantismo e melancolia dos temas. São desilusões amorosas e momentos de maior vulnerabilidade, conceito explorado na já conhecida Lux, mas que volta a se repetir em Crying e Head Cheerleader.

Como tudo aquilo que Berrin tem produzido desde o início da carreira, ambas as composições utilizam de uma poesia confessional, estreitando a relação com o ouvinte de maneira quase imediata. São versos sempre sensíveis e intimistas, como um contraponto à estrutura ruidosa que orienta a construção das guitarras, ruídos e batidas fortes adoradas pela artista. Instantes em que a cantora vai de encontro à produção dos anos 1990, lembrando nomes importantes do período, como Hole e Sleater-Kinney, porém, preservando a identidade que parece própria de Pom Pom Squad.

Death Of A Cheerleader (2021) será lançado em 25/6 via City Slang Records.




Pom Pom Squad – Crying / Head Cheerleader

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.