William Basinski: “Tear Vial”

/ Por: Cleber Facchi 22/09/2020

Não é de hoje que William Basinski tem feito do resgate de antigas composições e materiais de arquivo a base para um novo trabalho de estúdio. De fato, foi justamente esse olhar curioso para o próprio acervo que o multi-instrumentista norte-americano deu vida ao cultuado The Disintegration Loops (2002), registro que marca o início de uma série de obras inclinadas ao resgate de antigas composições assinadas pelo músico texano. Quase duas décadas após o lançamento da coletânea, Basinski parece seguir a mesma estrutura com o anúncio de Lamentations (2020).

Para a realização do disco, o músico decidiu resgatar uma série de experimentações soturnas e outras composições que se acumulam desde o final dos anos 1970. É o caso da já conhecida O, My Daughter, O, My Sorrow, música apresentada ao público no final de agosto e um indicativo claro do direcionamento melancólico que serve de sustento à obra. Poucas semanas após a entrega do registro, Basinski está de volta com mais uma composição inédita. Um pouco mais curta, mas não menos detalhista, Tear Vial traz de volta as habituais texturas que tanto caracterizam as criações do texano.

Lamentations (2020) is out 13/11 on Temporary Residence.



William Basinski – Tear Vial

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.