Castello Branco: “Cola Comigo”

/ Por: Cleber Facchi 16/09/2019

Quem há tempos acompanha a obra de Castello Branco sabe da capacidade do cantor e compositor carioca em produzir um material que se faz acolhedor, capaz de cercar e confortar o ouvinte logo em uma primeira audição. Basta uma rápida passagem pelas canções do inaugural Serviço – 3º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Brasileiros de 2013 –, obra em que utiliza de músicas como Necessidade, Crer-Sendo e Kdq para estabelecer um diálogo quase imediato com o ouvinte, cuidado também explícito no sucessor Sintonia – 16º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Brasileiros de 2017.

Prestes a lançar o terceiro álbum de estúdio da carreira, trabalho que conta com o suporte do edital Natura Musical, o músico carioca continua a fazer dessa leveza o principal componente criativo para a formação dos versos. Exemplo disso está na recém-lançada Cola Comigo, música de essência acolhedora, como um alívio imediato em tempos de caos político, conflitos e permanente distanciamento dos indivíduos. “A coisa tá feia mas / eu enxergo lindo”, canta enquanto arranjos ensolarados se revelam aos poucos, ampliando tudo aquilo que o artista havia testado durante o lançamento da também sensível Powerful.


Castello Branco – Cola Comigo

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.