Fleet Foxes: “I Am All That I Need / Arroyo Seco / Thumbprint Scar” (VÍDEO)

/ Por: Cleber Facchi 07/09/2018

 

Crack-Up (2017, Nonesuch) é um trabalho que se revela de forma estranha. Salve exceções, como a delicada If You Need To, Keep Time On Me, raros são os momentos em que o terceiro álbum de estúdio do Fleet Foxes se articula de maneira acessível ao público médio. Uma completa ruptura instrumental e poética, conceito reforçado no título da obra, proposta que resulta em um claro distanciamento do folk rock/pop barroco detalhado pelo grupo nos dois primeiros registros de inéditas – uma obra homônima lançada em 2008 e o mais recente deles, Helplessness Blues, de 2011.

Curioso perceber que uma vez dentro do disco, ambientado ao novo estilo de Robin Pecknold e seus parceiros, difícil escapar do trabalho. Produzido em um intervalo de mais de um ano, durante a passagem do grupo por diferentes estúdios, caso do icônico Electric Lady Studios, de Jimi Hendrix, Crack-Up delicadamente se conecta ao álbum entregue ao público há seis anos. De fato, mesmas notas que pontuam o antecessor Helplessness Blues em Grown Ocean servem de estímulo para a inaugural I Am All That I Need / Arroyo Seco / Thumbprint Scar, reforçando a teoria publicada no Reddit, e confirmada por Pecknold, de que os dois trabalhos se completam. Leia o texto completo.

Faixa de abertura do ótimo Crack-Up – 17º colocado na nossa lista dos 50 Melhores Discos Internacionais de 2017 –, I Am All That I Need / Arroyo Seco / Thumbprint Scar foi a canção escolhida para se transformar no mais novo clipe do grupo norte-americano Fleet Foxes. Marcado pelo simbolismo das imagens, o trabalho conta com direção assinada por Sean Pecknold, irmão do vocalista e líder da banda, Robin Pecknold.

 

Fleet Foxes – I Am All That I Need / Arroyo Seco / Thumbprint Scar

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.