Muito antes de ser conhecido como um dos grandes nomes do novo R&B, James Blake fez da relação com o pós-dubstep e pequenas experimentações eletrônicas a base para uma seleção de obras essencialmente inventivas, responsáveis por apresentar o trabalho do artista a uma parcela do público. Dois anos após o lançamento do curioso The Colour In Anything – 19º colocado na nossa lista dos 50 Melhores Discos Internacionais de 2016 –, o cantor e produtor inglês sutilmente retorna a esse mesmo universo com a chegada de If The Car Beside You Moves Ahead.
Sequência ao material apresentado há poucas semanas durante o lançamento da versão para Vincent, música originalmente composta nos anos 1970 pelo cantor e compositor norte-americano Don McLean, If The Car Beside You Moves Ahead utiliza da voz como um estímulo para a lenta desconstrução dos elementos. São camadas sobrepostas, sintetizadores climáticos e batias tortas que transportam o ouvinte para o mesmo universo de EPs como CMYK (2010) e Klavierwerke (2011). Para o clipe da canção, Blake contou com a direção de Alexander Brown.
James Blake – If The Car Beside You Moves Ahead
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.