Laura Mvula: “Got Me”

/ Por: Cleber Facchi 14/05/2021

Como anunciado em março, Laura Mvula decidiu mergulhar no pop dos anos 1980 para a produção de Pink Noise (2021). Terceiro álbum de estúdio da artista inglesa, o trabalho deve resgatar a mesma sonoridade e atmosfera que movimentou as criações de artistas como Donna Summer, Kate Bush e Cyndi Lauper. E isso fica bastante evidente nas primeiras composições do disco a serem apresentadas ao público, Church Girl e Safe Passage, material que preserva a essência dos antecessores Sing to the Moon (2013) e The Dreaming Room (2016), porém, partindo dessa nova abordagem criativa.

Vem justamente desse resgate nostálgico a base para a recém-lançada Got Me. Enquanto a linha de baixo, batidas e sintetizadores parecem saídos do clássico Thriller (1982), de Michael Jackson, Mvula parece incorporar a mesma energia e entrega de Tina Turner, conceito reforçado pelo uso das vozes durante toda a execução da faixa. É como se a artista britânica resgatasse uma série de elementos apresentados há mais de quatro décadas. Arranjos, timbres e estruturas melódicas que naturalmente apontam para o passado, mas em nenhum momento se distanciam da essência da cantora.

Pink Noise (2021) será lançado em 2/7 via Atlantic.


Laura Mvula – Got Me

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.