Com o lançamento de Taiga, em 2014, a cantora e produtora norte-americana Zola Jesus abraçou de vez a busca por um som íntimo do grande público. Basta voltar os ouvidos para músicas como Dust, Dangerous Days e Go (Blank Sea) para perceber como a artista Phoenix, Arizona, se apoia na construção de bases semi-orquestrais, temas eletrônicos e experimentos confessionais com a música gótica. Uma abertura que volta a se repetir no novo álbum de inéditas da artista.
Intitulado Okovi (2017), o registro não apenas se aproxima do material apresentado há três anos, como estreita de maneira explícita a relação com os ótimos Stridulum II (2010) e Conatus (2011). Um bom exemplo disso está na intensa construção de Exhumed, composição escolhida para apresentar o novo álbum e um fino exemplar da obra de Zola Jesus. São quase quatro minutos em que arranjos orquestrais, batidas e vozes colidem de forma propositadamente caótica.
Okovi (2017) será lançado no dia 08/09 via Sacred Bones.
Zola Jesus – Exhumed
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.