Lykke Li: “No Hotel”

/ Por: Cleber Facchi 24/03/2022

Há quatro anos, Lykke Li pegou todo mundo de surpresa quando deu vida ao quarto trabalho de estúdio da carreira, So Sad So Sexy (2018). Em busca de uma sonoridade cada vez mais acessível, a cantora e compositora sueca decidiu flertar com o trap e estreitar a relação com outros produtores e artistas, direcionamento que se reflete não apenas em algumas das principais faixas do disco, caso de Hard Rain e Deep End, como em lançamentos externos, caso de Late Night Feelings (2019), último álbum de Mark Ronson.

Satisfatório perceber em No Hotel, mais recente lançamento da cantora sueca, um delicado regresso ao mesmo território criativo que embala os melancólicos Wounded Rhymes (2011) e I Never Learn (2014). Mais uma vez acompanhada pelo velho colaborador Björn Yttling, do grupo Peter, Björn & John, a artista investe em uma composição que depende essencialmente de uma base de guitarra, da própria voz e sentimentos. Um precioso exercício de criação que faz aumentar a expectativa para o sucessor de So Sad So Sexy.


Lykke Li – No Hotel

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.