A música de Leon Vynehall é sempre uma surpresa. Enquanto algumas composições evidenciam o lado experimental do produtor inglês, outras conduzem o ouvinte em direção às pistas. E é exatamente isso que você encontra em Rosebud. Mais recente criação do artista, a faixa preserva as habituais texturas, quebras e batidas tortas de Vynehall, porém, reforça o que há de mais acessível na obra do britânico. Pouco mais de cinco minutos em que somos convidados a dançar. E a recusa é simplesmente inaceitável.

Essa é a primeira criação inédita do artista desde o material entregue há poucos meses, em Endless (I&II), sequência que marcou o lançamento do selo Studio Ooze, do próprio Vynehall. Em atuação desde a década passada, o produtor britânico ainda conta com obras como Music for the Uninvited (2014) e Nothing Is Still (2018), além, claro, de Rare, Forever – 23º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2021 –, de onde vieram canções como Snakeskin ∞ Has-Been, Ecce! Ego! e Mothra.

Leon Vynehall – Rosebud