Nick Cave & The Bad Seeds: “Ghosteen”

/ Por: Cleber Facchi 04/10/2019

Inspirado pela morte precoce do próprio filho, Nick Cave e seus parceiros de banda do The Bad Seeds deram vida ao doloroso Skeleton Tree – 11º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2016. Três anos após o lançamento do registro, o cantor e compositor australiano está de volta com um novo trabalho marcado pela profunda sensibilidade e forte aspecto confessional dos versos: Ghosteen (2019). Trata-se de um álbum duplo, o primeiro desde o ótimo Abattoir Blues / The Lyre of Orpheus (2004), e o último registro da trilogia melancólica iniciada em Push the Sky Away (2013).

Dividido em duas porções distintas, Ghosteen concentra na primeira metade, intitulada The Children, oito composições de essência atmosférica, como uma natural continuação do material entregue pelo grupo australiano durante o lançamento do disco anterior. Já a segunda parte do registro, batizada de Their Parents, revela ao público duas faixas extensas separadas por um poema. Juntos, esses dois blocos de composições trazem de volta a habitual melancolia que há mais de três décadas tem sido destilada pelo compositor e seus parceiros de banda, minúcia que ganha ainda mais destaque no presente álbum.


Nick Cave & The Bad Seeds – Ghosteen

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.